Debate promovido pelo vereador Sílvio Moura (PT do B) ocorreu na sessão Plenária da Câmara de Vereadores do Paulista
PAULISTA, 18 DE MAIO DE 2009 - O vereador Sílvio Moura (PT do B), convocou estudantes para realizar um protesto contra a adoção do novo Enem, de forma integral, em substituição ao vestibular tradicional das universidades Federal Rural (UFRPE) e do Vale do São Francisco (Univasf). O trabalhista, que é estudante de Direito, discursou em Plenária sobre o tema e instigou debate sobre as ações do movimento estudantil para pressionar as entidades contra essa decisão.
“Nós, estudantes, não podemos ficar calados. Pintamos as caras contra Collor, organizamos no passado manifestações pelas Diretas-Já, e agora estamos calados? Não podemos deixar isso acontecer. O processo de transição entre esse novo modelo deve ser feito com cautela. Mudar o vestibular ainda este ano é uma falta de respeito com os estudantes. O que nós queremos é que esse novo modelo seja praticado apenas no vestibular do ano que vem, e com algumas modificações”, afirma Sílvio Moura.
Para o vereador, o tempo exíguo para as escolas e os alunos se adaptarem ao novo modelo é desfavorável para os que farão prova este ano. “Para que tanta pressa? O governo está no fim do seu segundo mandato e só agora descobriu um jeito novo de selecionar os melhores alunos para as melhores vagas?”.
Ainda segundo Sílvio Moura, a proposta do governo, se prosperar, contribuirá ainda mais com o desnível social entre o do Sul/Sudeste e do Norte/Nordeste. “O aluno bem nutrido e frequentador de uma boa escola paulista, carioca ou mineira, se desejar, já pode tomar a vaga do jovem nordestino sem as mesmas condições. Basta para isso escolher no ato da inscrição uma universidade do Ceará, Maranhão, Piauí para cursar Medicina, por exemplo. Mais uma vez o poder econômico prevalecerá. Tomara que não venha por aí cotas para nordestinos pobres”.
PAULISTA, 18 DE MAIO DE 2009 - O vereador Sílvio Moura (PT do B), convocou estudantes para realizar um protesto contra a adoção do novo Enem, de forma integral, em substituição ao vestibular tradicional das universidades Federal Rural (UFRPE) e do Vale do São Francisco (Univasf). O trabalhista, que é estudante de Direito, discursou em Plenária sobre o tema e instigou debate sobre as ações do movimento estudantil para pressionar as entidades contra essa decisão.
“Nós, estudantes, não podemos ficar calados. Pintamos as caras contra Collor, organizamos no passado manifestações pelas Diretas-Já, e agora estamos calados? Não podemos deixar isso acontecer. O processo de transição entre esse novo modelo deve ser feito com cautela. Mudar o vestibular ainda este ano é uma falta de respeito com os estudantes. O que nós queremos é que esse novo modelo seja praticado apenas no vestibular do ano que vem, e com algumas modificações”, afirma Sílvio Moura.
Para o vereador, o tempo exíguo para as escolas e os alunos se adaptarem ao novo modelo é desfavorável para os que farão prova este ano. “Para que tanta pressa? O governo está no fim do seu segundo mandato e só agora descobriu um jeito novo de selecionar os melhores alunos para as melhores vagas?”.
Ainda segundo Sílvio Moura, a proposta do governo, se prosperar, contribuirá ainda mais com o desnível social entre o do Sul/Sudeste e do Norte/Nordeste. “O aluno bem nutrido e frequentador de uma boa escola paulista, carioca ou mineira, se desejar, já pode tomar a vaga do jovem nordestino sem as mesmas condições. Basta para isso escolher no ato da inscrição uma universidade do Ceará, Maranhão, Piauí para cursar Medicina, por exemplo. Mais uma vez o poder econômico prevalecerá. Tomara que não venha por aí cotas para nordestinos pobres”.
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